não há nada que preste mais que a luta vertical.
poema torto, de pulgas.
depuração da metáfora mal feita.
teto.
tento no truco, no troco,
no colo, no suco,
meu paradigma pipoca
para que diga:
- que importa?
se meu verso é minha porta,
se minha poesia é toda torta.
o escuro de lodo, de logo,
de vinte e dois metros de poço.
posso? disposto. deposto e depósito.
meu banho de sol na laje.
bacia de água, vinte e dois graus,
deixa-me queimar.
vim te doirar
vim te dizer.
vim te duvidar.
Atenção! não preste mais, a tensão.
dois versos em traços de madeira quebrada.
ideograma. ideologia.
a resistência é de concreto.
com credo, com tempo, com degrau.
o pensamento dos livros.
os livros todos, as células, meu tanque de carroça.
em caso de revolução, quebre o poema.
20.6.06
22.
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