quando chove
eu me percebo com os sentimentos de todos os
poetas do passado,
imundo.
me forço para não sentir nostalgia,
clichê poético.
como se num dia de finados tivesse que chorar.
e chorro torrencialmente,
de todos os mortos que deixaram em mim e em
outros tantos, tanta nostalgia,
inundo.
como a sentir saudade
do olho úmido e amarelo que me encara.
11.1.09
precipitado
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