quando
abro desponta
aos poucos uma luz insegura que apoiada
nos contornos da madeira se espreguiça toda pra fora.
olha para os lados e se atira na imensidão do lá.
raios finos compridos cumprimentam os pontos mais escuros.
que gentis se encolhem nas cantos das paredes.
embaixo da cama, em algumas sombras que fazem palco.
deito empurro, aos poucos, madeira, que agora faz, trêmula luz..
balé de opostos, dança una de recuo cinza
mergulho de costas buscando a mão
madeira, ainda um olhar
que se ajoelha
e fecha os
olhos
7.9.07
gaveta
contado por deni
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