o vestido mais bonito, aquele rodado que abraça minhas pernas.
de mãos dadas fazendo coração no ombro
e sorrindo bobo o braço solto.
a noite enluarando nossas sombras,
juntas como alma no chão, cheia na rua,
conversa sem gravidade bailando ciranda
sentir o calejo das mãos, os gomos dos dedos,
a dança nova, o sorriso crescente, a rua cheia, a dor minguando
em cada carícia esbarrada, ombro em colo, susto de se perceber perto.
o amor ridículo dos clichês, o amor dos sonetos sem métrica,
das juras confusas, dos nossos sonhos românticos
olhados pela lente do garrafão de vinho.
bailando canção nova
enquanto meu peito crescente,
iluminado pela luz cheia,
esquece toda dor minguante.
nosso amor dança, cantado pelo coelhinho da lua,
se junta, se roda, se pé, se dança, se canta, se roda, se junta, ciranda.
19.10.07
ciranda da lua
contado por deni
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário